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domingo, 13 de outubro de 2013

Prémio distingue trabalho da Organização para a Proibição de Armas Químicas

O prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, sigla em inglês), pelo "amplo trabalho e esforços desenvolvidos na eliminação das armas químicas", anunciou o Comité Nobel norueguês.

"Através da atribuição deste prémio, o Comité pretende contribuir para a eliminação das armas químicas" no mundo, indica o comunicado oficial.
"Os recentes acontecimentos na Síria, onde voltaram a ser usadas armas químicas, tornaram evidente a necessidade de aumentar os esforços para eliminar estas armas", afirmou Thorbjorn Jagland, secretário do Comité Nobel.
O Comité refere ainda que o desarmamento é uma das principais preocupações do testamento do criador do prémio, o químico e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896), preocupação que se refletiu na escolha de numerosos laureados.
Durante a Primeira Guerra Mundial, as armas químicas foram largamente usadas. A Convenção de Genebra de 1925 proibiu o uso, mas não a produção ou armazenamento deste tipo de armamento.
Na Segunda Guerra Mundial, as armas químicas foram a escolha de Adolf Hitler para os campos de extermínio.
A guerra civil da Síria, onde os peritos da OPCW pensam existirem cerca de mil toneladas de gás sarin e mostarda e outras armas químicas, veio sublinhar a necessidade de reforçar o trabalho de erradicação destas armas.
O conflito na Síria começou há dois anos e meio depois de uma revolta pacífica reprimida de forma violenta que se transformou numa guerra civil para derrubar o regime de Bashar al-Assad, tendo já causado mais de 115 mil mortos e seis milhões de refugiados, de acordo com dados da ONU.
Alguns países ainda não assinaram a Convenção, outros não respeitaram o prazo, a abril de 2012, para destruir armas químicas, o que se aplica especialmente aos Estados Unidos e Rússia.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas foi criada em 1971 pelos países que já participavam na Convenção de Armas Químicas.
Com sede em Haia, a OPCW é uma organização internacional independente, e trabalha em cooperação com as Nações Unidas.
Angola, Coreia do Norte, Egito, Somália e Síria não assinaram a Convenção de Proibição de Armas Químicas.
O Nobel da Paz é o único atribuído fora de Estocolmo, de acordo com a decisão de Alfred Nobel, já que na época a Noruega integrava o Reino da Suécia.
A entrega dos Nobel realiza-se, de acordo com a tradição, em duas cerimónias paralelas, a 10 de dezembro, em Oslo para o prémio da Paz e em Estocolmo para os restantes, data de aniversário da morte do químico e industrial sueco.
11 outubro 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

XV Encontro de Música Antiga de Loulé

De 5 a 19 de Outubro, realiza-se o XV Encontro de Música Antiga de Loulé, um dos mais conceituados eventos de música antiga do País. Da Idade Média, ao século XIX, passando pelo Renascimento e Período do Barroco, esta iniciativa da Câmara Municipal traz a Loulé alguns nomes sonantes nesta área.
Sábado, dia 5 de Outubro, o evento arranca com o Ensemble Bonne Corde que sobe ao palco do Convento de Santo António com o espectáculo “Le Retour de la Paix”.
Dia 11 de Outubro, no Convento de Santo António,actua o grupo Capella Sancta e Crucis que traz a este Encontro a música instrumental do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra no século XVII.
A 12 de Outubro, é a vez do quarteto L’Antico Affeto subir ao palco do Convento de Santo António para um “Pequeno Concerto Espiritual”, em torno do compositor Heinrich Schütz, com canções sacras da Alemanha e Itália do século XVII.
O Ensemble de Música Antiga da Escola de Música do Conservatório Nacional e o Ensemble de Flautas de Loulé encerram este Encontro de Música Antiga, a 19 de Outubro, na Igreja Matriz de Loulé, com “Um Banquete Musical: Renascimento e Barroco”.
Todos os espectáculos do XV Encontro de Música Antiga de Loulé têm início às 21h30.
A entrada é livre.

Instrumentos do Paleolítico