Este é o blogue da disciplina de História dos 7º e 8º anos, da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos D. Dinis - Quarteira, no qual vão ser publicados alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo 2014/2015. Também pretende mostrar à comunidade escolar algumas das atividades realizadas.
Em duas cavernas, no sudoeste da China, foram encontrados
fósseis de um novo Hominídeo com idades compreendidas entre os 11,5 mil e os
14,5 mil anos. Esta descoberta está a por em causa a teoria, até aqui defendida
pelos cientistas, de que não existiam hominídeos naquela região até ao aparecimento
do Homem moderno (Homo Sapiens Sapiens). As características incomuns destes
fósseis estão a dificultar a tarefa dos cientistas em classificá-los. Vamos
aguardar por mais estudos e conclusões para percebermos
melhor a história daquela região e a evolução do homem.
Com o valioso contributo da arqueologia sabe-se, hoje, que a presença do homem no Concelho de Loulé remonta ao Paleolítico Antigo. Nos milénios seguintes, no período da Era dos Metais, intensifica-se a incursão dos povos do Mediterrâneo Oriental, que progressivamente penetram no Sudoeste Peninsular, culminando com a chegada dos Fenícios e dos Cartagineses. Estes fundaram as primeiras feitorias na orla marítima do território do actual concelho, promovendo a pesca, a prospecção da metalurgia e a actividade comercial. A partir dos meados do século II a.C., após a Segunda Guerra Púnica, os Romanos dão novo impulso às actividades económicas desenvolvendo a indústria conserveira, a agricultura e a exploração mineira do cobre e do ferro.Com a conquista dos Muçulmanos, no século VIII, nasce a urbe medieval que virá a gerar a cidade histórica actual. Al-'Ulya' (Loulé) é-nos descrita, pela primeira vez, nas vésperas da reconquista cristã, nas crónicas árabes de Ibne Saíde e Abd Aluhaid como sendo, uma pequena Almedina (Cidade) fortificada e próspera, pertencendo ao Reino de Niebla, sob o comando do Taifa Ibne Mafom. Em 1249, D. Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros" fazendo a sua integração plena na Coroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro Foral à "Vila" em 1266. No período dos "Descobrimentos e Expansão Marítima", a região do Algarve, nomeadamente Loulé, inicia um novo ciclo de crescimento económico. A actividade comercial foi reanimada. Na primeira metade do século, durante o reinado de D. João V, Portugal viveu um clima de prosperidade económica sustentado pelo ouro do Brasil. Tirando proveito da actividade artística e cultural inserida no espírito do Barroco, o interior das Igrejas e Capelas da Vila são enriquecidas e valorizadas com excelentes retábulos em talha dourada e em azulejaria, obras que foram executadas pelos melhores artífices da região e fábricas do País. O terramoto de 1755 destruiu grande parte da Vila de Loulé.
Arranca este sábado, 29 de outubro, pelas 21h30, no Convento de
Santo António, em Loulé, o XIV Encontro de Música Antiga de Loulé, com
uma viagem pela Idade Média. Os Aquitania trazem um espetáculo
alegre e integral com uma dezena de instrumentos históricos medievais
que interpretam danças instrumentais, canções festivas dedicadas ao
amor, aos milagres e à dança.
Este grupo pretende, através do seu repertório, configurar uma ampla
visão do mundo e da cultura da Idade Média. Com este objetivo, o grupo
elabora uma cuidada seleção de temas da cultura popular, que tiveram o
seu esplendor na Europa dos séculos XIII e XIV.
O preço dos bilhetes é de 5 euros.
AQUITANIA
domingo, 16 de setembro de 2012
Olá!
Cá estamos de novo para mais um ano letivo e o principal conselho que vos dou é:
"Só se aprende fazendo e estando com atenção nas aulas."