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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A PESTE NEGRA

Na sequência da seguinte proposta aos alunos:
Escreve um texto criativo sobre a Peste Negra. Imagina-te nesta época em que um amigo/familiar teu, ou até mesmo tu, tivesse contraído esta terrível doença. Descreve como a peste chegou à tua região, os sintomas, os tratamentos aconselhados e a forma como a sociedade da época encarava esta doença.
Aqui ficam alguns desses textos.

A peste negra tem o nome científico de Pasteurella Pestis. O micróbio alojava-se no estômago e no sistema circulatório da pulga. A pulga normalmente habitava nas ratazanas negras, mas todos os roedores com pêlo espesso podiam ter. Esta doença era altamente contaminável.
As pulgas passavam das ratazanas para as pessoas, após as morderem começava a aparecer uma mancha negra à volta da mordedura, essa mancha tinha o nome de gangrena. Apareceriam também bubões nas virilhas e nos sovacos, outros sintomas da peste eram: arrepios, vómitos, fortes dores de cabeça, olhos brilhantes devido à febre e a pele ficava amarela. Quando a peste atingia os pulmões os sintomas eram tossir e cuspir sangue e o doente podia morrer em três dias, se a peste atingisse o sistema circulatório era morte certa ao fim de três horas.
Algumas curas dessa altura eram pôr uma ovelha ao pé do doente para a pulga passar para o pêlo do animal, outra era o doente vestir roupa de seda para a pulga escorregar e não ficar a morder o enfermo.

André, nº 3 – 8º A

No ano de 1348 apanhei peste, enquanto ajudava o meu pai na agricultura no terreno de um nobre, que vivia no castelo. No dia seguinte, começaram a aparecer umas manchas estranhas. Quando o meu pai trouxe a minha ovelha preferida para o pé da minha cama, senti-me mais feliz, porque assim eu sempre tinha companhia e rapidamente comecei a ficar sem manchas e sem dores. Mas passada uma semana, a minha ovelha morreu e eu não compreendi o motivo. Entretanto, morreu o meu avô. Aí eu e o meu pai não quisemos ir trabalhar novamente para a reserva do nobre, pois com a herança que recebemos já tínhamos dinheiro suficiente para viver pelo menos durante três anos, podíamos ficar sem trabalhar. Mas D. Afonso IV, publicou as Leis do Trabalho obrigando-nos a voltar ao trabalho.
Mas com muita sorte, nem eu, nem o meu pai apanhamos peste novamente.
Artur, nº 2 – 8º D


…Estou nesta época horrível, já agora vou-vos contar como é, mas preparem-se para ouvir o pior….como numa viagem ao passado.

Um rapaz com dinheiro tem sorte porque as condições de vida são melhores, mas os outros que vivem com pouca higiene e muita miséria facilmente são atacados por estas terríveis epidemias.
            Uma pessoa olha pela janela e vê quase metade da população com a chamada “Peste Negra”, pessoas com o corpo inchado e com vários papos negros espalhados pelo corpo, tosse o dia todo, sangue cá para fora, horrendo….
A minha família tem muita sorte, somos quatro pessoas e nenhum de nós apanhou esse pesadelo.
Imaginem ruas cheias de “necessidades”, sangue, lixo por todo o lado... Ratos a  correrem de um lado para o outro, as pessoas não saem de casa com muito medo, medo de apanhar esta terrível doença.
Aqui está a minha opinião, mas tenham cuidado pois…

João Palinhos, nº 9 – 8º D


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